Cotações futuras da soja operam com leves baixas nesta 5ª feira em Chicago

Publicado em 01/08/2024 12:36

Na Bolsa de Chicago (CBOT), as negociações futuras da soja seguem operando com desvalorizações na sessão desta quinta-feira (01). Por volta das 12h20 (Horário de Brasília), apenas o primeiro contrato trabalhava com leve ganho de 0,25 pontos, enquanto os demais trabalhavam com quedas de 1,00 a 3,50 pontos. 

O contrato agosto/24 trabalhava precificado em US$ 10,19 por bushel e com ganho de -8,75 pontos. O setembro/24 estava cotado em US$ 10,08 por bushel e com queda de -6,50 pontos.  Já o vencimento novembro/24 trabalha a US$ 10,14 por bushel e com baixa de 8,50 pontos, enquanto o janeiro/25 era negociado em US$ 10,30 por bushel e tinha recuo de 8,75 pontos.

As informações da Successful Farming destacou que os contratos futuros de milho e soja apresentaram queda modesta nas negociações, já que as chuvas no norte e no centro do Centro-Oeste compensaram as preocupações com o clima extremamente quente no sul americano.

De acordo com as informações da Labhoro, as cotações agrícolas iniciaram a sessão em campo misto em Chicago, com a soja e milho em leve baixa. Além disso, o mercado espera que a China compre 15 milhões de toneladas de soja americana a partir de setembro.

Segundo o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as vendas semanais de soja de 2023/24 foram de apenas 376,4 mil toneladas na semana encerrada em 25 de julho, sendo que as expectativas do mercado são de 75 mil a 300 mil toneladas.  

Da safra nova, as vendas estão somando 632,1 mil toneladas, na qual o mercado esperava em torno de 300 mil a 900 mil toneladas. A maior parte foi para destinos não revelados.

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A Agrinvest apontou que o mercado da soja no geral têm continuidade do movimento de queda, principalmente quando dos Estados Unidos que estão com dificuldade de vender soja.

“A soja americana está até mais barata que a soja brasileira e as esmagadoras chinesas estão muito cautelosas, não estão comprando muita soja brasileira e nem americana. E, isso não se deve à guerra comercial e nem política, e sim, às margens de esmagamento que estavam bem ruins até este momento quando a gente considera embarque Brasil ou Estados Unidos para setembro, outubro e novembro”, relatou o Eduardo Vanin. 

Por: Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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