Soja recebe impacto limitado do USDA e mercado segue lateralizado em Chicago nesta 5ª
O novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) foi divulgado nesta quinta-feira (11) e, como já era esperado, trouxe poucas mudanças e pouco impacto ao mercado futuro da soja. Perto de 13h (horário de Brasília), as cotações perdiam de 2,25 a 3,50 pontos, ainda caminhando de forma lateral, com US$ 11,61 no maio e US$ 11,73 por bushel no agosto.
O departamento manteve sua estimativa para a safra de soja do Brasil em 155 milhões de toneladas. O mercado esperava um corte para 151,68 milhões de toneladas, na média das expectativas. As exportações brasileiras também ficaram inalteradas em 103 milhões de toneladas, bem como os estoques finais - no ano safra americano - em 33,05 milhões.
Outro número que esteve no radar dos mercados foi o de estoques finais norte-americanos, os quais foram revisados para cima, passando de 8,57 para 9,25 milhões de toneladas. A média do intervalo das projeções era de 8,63 milhões.
Afinal, com o programa de exportações comprometido, o número estimado pelo USDA para as vendas externas caiu para 46,274 milhões de toneladas.
Assim, a diferença entre os números da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) - que foram atualizados também nesta quinta - e os do USDA registram uma diferença de quase 10 milhões de toneladas. A instituição estimou a produção brasileira de soja em 146,52 milhões de toneladas.