Soja ainda caminha de lado em Chicago nesta 5ª feira e mantém foco sobre tamanho da oferta na AMS
"Há chuvas no Brasil melhorando as condições de algumas regiões. No entanto, não vemos uma grande oferta vindo da América do Sul neste ano", afirmou um analista de mercado à Reuters Internacional nesta quinta-feira (4), mostrando que o mercado da soja na Bolsa de Chicago ainda continua sem direção e esperando algumas confirmações. Assim, ainda ainda caminhando de lado, os futuros da oleaginosa trabalhavam com estabilidade na manhã de hoje, com o janeiro subindo 3,25 pontos para US$ 12,72 e o maio, referência para a safra brasileira, com US$ 12,84 e perdendo 1 ponto, por volta de 6h55 (horário de Brasília).
O clima na América do Sul segue atraindo o foco central de atenções dos traders, com a safra agora em desenvolvimento - partes já em colheita - e o mercado espera conhecer com mais clareza o tamanho da safra brasileira. Mais chuvas são esperadas para os próximos dias, porém, precisam ir se confirmando para garantir uma retomada dos campos ou ao menos estancar as perdas na soja.
Atenções ainda à demanda, ao cenário macroeconômico - e impactos para os preços do petróleo - e ao ritmo de comercialização nas prinicipais origens. Atualmente, a soja americana é mais cara do mercado e, portanto, menos atrativa para os compradores. Assim, o espaço que a Argentina terá no mercado - em especial de derivados - também está no radar.
O comportamento do dólar frente ao real é outro ponto que mantêm-se sendo bastante monitorado.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira: