Soja sobe nesta 6ª feira em Chicago com suporte de seca piorando nos EUA e à espera do USDA
Os preços da soja sobem na manhã desta sexta-feira (9) na Bolsa de Chicago, dia de novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Por volta de 7h55 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 1,75 e 6,25 pontos, com o julho valendo US$ 13,69 e o novembro, US$ 11,91 por bushel.
Os traders seguem monitorando seus fundamentos, em especial as condições de clima dos EUA e as últimas imagens atualizadas do Drought Monitor, o sistema que monitora a seca no país, apontou para uma piora nos mapas tanto para a soja, quanto para o milho, o que dá suporte ao avanço das cotações.
Além disso, maio se encerrou com apenas 53% do volume normal de chuvas para o mês, sendo o mais seco desde 1994 e o sétimo mais seco desde 1895, o que deixa ainda mais evidente a necessidade das chuvas que estão previstas se confirmando entre junho e julho.
O clima no Meio-Oeste americano, portanto, permanece no centro do radar dos traders.
Para o USDA desta sexta-feira, poucas mudanças são esperadas. As expectativas indicam a possibilidade de um aumeno nos estoques finais de soja e milho da safra velha dos EUA, bem como também da safra nova.
"As estimativas de oferta e demanda mundiais de junho do USDA podem não ter muito a dizer sobre milho e soja, mas haverá novas estimativas de safra de trigo de todo o mundo", explica o analista internacional Todd Hultman, do portal norte-americano DTN The Progressive Farmer. Assim, acompanhar a atualização dos dados do cereal será mais um ponto importante desta sexta.
Veja as expectativas completas:
O novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA chega nesta sexta, às 13h (horário de Brasília):
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira: