Boa Safra (SOJA3) começa o ano com R$ 900 milhões em contratos de venda de sementes
A Boa Safra, líder na produção de sementes de soja, com atuação também em milho, feijão e forrageiras, divulgou nesta quinta-feira, 11, os resultados do primeiro trimestre de 2023, encerrado em 31 de março. No período, a empresa registrou um crescimento de 21,2% no número de pedidos em comparação ao ano passado. Foram R$ 900,5 milhões em contratos de venda que se referem a solicitações feitas agora, para serem entregues e faturadas no segundo semestre. Do total, 96% dos pedidos foram de sementes de soja com biotecnologia embarcada, um aumento de 5 p.p. em relação a 2022.
“O aumento da carteira neste primeiro trimestre é reflexo da confiança na nossa marca, dos recordes de vigor e germinação que atingimos no ano passado, da compreensão da importância da semente com biotecnologia, e das expansões e modernizações que fizemos desde o IPO, que terão recebido mais de R$ 500 milhões em recursos até o final de 2023. Além disso, iniciamos o ano com um balanço sólido e capacidade de investimento superior a R$ 600 milhões para atender às oportunidades de crescimento da Boa Safra”, revela Felipe Marques, CFO da companhia.
O executivo acrescenta que o produtor rural busca sempre maior produtividade, diferencial que a Boa Safra consegue entregar com seus altos índices de vigor e germinação, e alto nível de biotecnologia. Os três pilares têm um papel fundamental nos novos recordes de produtividade do Brasil, estimados em mais de 3.500 kgs por hectare na Safra 22/23. “Com market share de 7,4%, temos um protagonismo nessa trajetória. E nosso objetivo é ir além. Começamos o ano formando nosso estoque de matéria-prima em linha com o aumento da nossa capacidade instalada para 200 mil big bags em 2023”, explica Felipe.
No primeiro semestre, é quando são realizadas a produção e armazenamento das sementes Boa Safra, o que implica em concentração de custos. No segundo, quando os agricultores começam o plantio, é quando a Companhia gera quase todo faturamento de sementes. Por isso, a importância da análise LTM (Last Twelve Months) no caso da empresa.
A comparação entre o LTM encerrado em 1T23 contra o encerrado em 1T22 demonstra a solidez da Boa Safra e do negócio da companhia. A receita operacional líquida somou R$ 1,8 bilhão, um aumento de 64,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA Ajustado LTM cresceu 36,6%, com R$ 186,2 milhões. Já o lucro líquido atingiu R$ 168,7 milhões, um aumento de 36,4%. O resultado completo pode ser encontrado no site da empresa (https://ri.boasafrasementes.com.br/).
Expectativa para 2023
Em 2023, a Boa Safra já anunciou que irá mais do que dobrar a capacidade do TSI, tratamento industrial de sementes, aumentando o número de máquinas de 5 para 11 nas instalações da companhia.
No segmento de soja, carro-chefe da empresa, só este ano, serão aportados R$ 107 milhões para ampliar a capacidade instalada de produção. A meta é ter uma capacidade produtiva de 240 mil big bags em 2024, um aumento de 20% em relação a 2023. Já para as sementes de milho, a previsão é de um investimento de R$ 45 milhões.
“A Boa Safra demonstra, desde o IPO, uma solidez como companhia. É por isso que, mesmo em um ano com algumas incertezas políticas e econômicas, acreditamos no crescimento da empresa e do setor agro como um todo. Vamos inaugurar, em 2023, a nossa primeira instalação no norte do País. E os cultivares das novas biotecnologias já indicam uma participação acima de 10% em nossos pedidos. Tudo isso nos deixa otimistas para este ano que está apenas começando”, finaliza Felipe.