Soja dá sequência às baixas em Chicago e testa mínimas em 5 meses nesta 6ª
Os preços da soja seguem renovando suas mínimas na Bolsa de Chicago e dão sequência às perdas registradas nos últimos dias, em especial na sessão anterior, quando caiu quase 30 pontos. Assim, na manhã desta sexta-feira (24), os principais contratos da oleaginosa cediam de 6,50 a 8,75 pontos, com o maio sendo cotado a US$ 14,10 e todos os demais abaixo dos US$ 14,00, com o julho valendo US$ 13,89 por bushel.
As cotações testam suas mínimas em cinco meses na CBOT, segundo analistas internacionais, e refletem, principalmente, a pressão exercida pela safra recorde de soja do Brasil, que vai registrando também um melhor ritmo da colheita.
"As informações de uma grande safra do Brasil, que vai ajudar a compensar as perdas da Argentina, mais os rumores de que poderia haver, inclusive, soja do Brasil sendo importada pelos EUA, ajudou a aumentar o tom baixista do mercado", traz a nota da consultoria internacional, Hightower.
As perdas da soja nesta semana já passam de 4%, as quais tiveram influência também do trigo, que cede mais de 6% no acumulado semanal.
E parte da pressão se deu também pela situação ainda incerta e nebulosa no mercado financeiro, que continua a sentir os desdobramentos do colapso dos bancos nos EUA e na Europa.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira: