Soja tem início de semana estável na Bolsa de Chicago à espera de novas notícias
O mercado da soja opera com certa estabilidade na manhã desta segunda-feira (13), sem apontar para um caminho bem definido e com preços testando os dois lados da tabela. Neste cenário, o março tinha US$ 15,42, estável, enquanto o maio subia 0,75 a US$ 15,34 e o agosto caia 2,50 pontos a US$ 14,79 por bushel, por volta de 8h20 (horário de Brasília). No mesmo momento, subia o farelo e recuava o óleo de soja na CBOT.
Os traders precisam de novas notícias para posicionamentos mais intensos e agressivos. As notícias da manutenção da seca no Sul do Brasil e na Argentina, além de uma boa safra brasileira, apesar do atraso da colheita - que diminuiu na última semana - já são conhecidas pelo mercado a e a busca agora é por informações que possam redefinir a direção das cotações.
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Mercado também sente a pressão do financeiro neste início de semana, com todas as commodities em queda, bem como não deixa de monitorar a demanda chinesa, em especial pela soja norte-americana.
"O olhar dos fundos sobre a quebra da safra argentina também se volta para o aumento da safra brasileira, o que deixa sempre o mercado de um modo geral de olhos abertos, já que a colheita brasileira recém iniciada deve se acelerar e não só pode, como deve, pressionar os preços em CBOT na medida em que avança. E a demanda fica ausente, esperando uma queda dos preços", afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. "Em nossa opinião, a quebra da Argentina não é suficiente para manter os preços altos em Chicago por muito tempo. Diria que os dias estão contados e devem ser aproveitados os rallies que possam vir na CBOT", completa.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira: