Soja volta a subir forte em Chicago na tarde desta 3ª acompanhando ganhos do milho e do farelo
Os futuros da soja voltaram a subir expressivamente na Bolsa de Chicago no início da tarde desta terça-feira (7). Após testarem pequenas baixas no início do dia, perto de 12h15 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 12 e 22,50 pontos nos contratos mais negociados, levando o julho de volta aos US$ 17,21 e o agosto a US$ 16,52 por bushel. A volatilidade continua muito latente no mercado global de grãos e para a soja não é diferente.
Os preços do grão acompanham as altas de mais de 1% registradas entre os futuros do farelo na CBOT, as quais já levavam o vencimento mais negociado aos US$ US$ 412,50 por tonelada curta. O milho também subia e marcava altas superiores a 1,5%. Na contramão, perdas superiores a 2% no trigo e pequenos recuos sendo observados no óleo.
Os traders seguem acompanhando os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia - com a Rússia afirmando que portos de Mariupol e de Berdyansk estão prontos para embarque de grãos - e os impactos sobre as demais commodities, em especial o trigo.
Ao lado do conflito, o desenvolvimento da safra 2022/23 dos Estados Unidos é o fator mais importante para o mercado neste momento, com o plantio já tendo passado de 70% e agora esperando as condições de clima em que as lavouras irão se desenvolver.
A semeadura da soja foi concluída, até este domingo (5), em 78% da área, contra uma média esperada pelo mercado de 80% e frente aos 66% da semana anterior. Há um ano, o plantio americano da oleaginosa já havia sido feito em 89% e a média dos últimos cinco anos é de 81%.
A necessidade de compra da China para os próximos meses e a influência do mercado financeiro também pesam sobre o andamento dos preços na CBOT.