Soja: Chicago tem dia de estabilidade, mas levou contrato maio a testar os US$ 14 nesta 4ª feira
Embora ainda em campo positivo, as altas da soja na Bolsa de Chicago nesta manhã de quarta-feira (5) são mais tímidas. Assim, depois dos ganhos de mais de 30 pontos na sessão anterior, as cotações subiam, por volta de 7h40 (horário de Brasília), de 2,50 a 6 pontos nos principais vencimentos, com o janeiro sendo cotado a US$ 13,84 e o maio, US$ 14,00 por bushel.
Segue o foco sobre o clima ruim para a safra 2021/22 da América do Sul e as perdas que vão se confirmando no Brasil, na Argentina e no Paraguai. Todavia, o mercado parece ter dado uma pausa para retomar o fôlego e redefinir sua rota.
Para Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting, os preços têm ambiente para caminharem entre US$ 13,80 e US$ 14,50 por bushel na CBOT, principalmente se as perdas se intensificarem.
E os mapas climáticos continuam sinalizando condições ainda adversas, principalmente para os estados do sul do Brasil, com chuvas abaixo da média e temperaturas ainda muito elevadas. No centro-norte do país o excesso de precipitações também preocupa, podendo atrasar a colheita em algumas áreas, além de provocar a perda de qualidade de campos prontos para serem colhidos.
Atenção que segue também sobre os derivados. Ontem, os futuros do óleo de soja subiram mais de 3% na Bolsa de Chicago e hoje dão continuidade ao movimento de alta, subindo quase 1%.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira: