Soja em Chicago opera com leves baixas na manhã desta terça-feira (21) após tentativa frustrada de romper média móvel de 200 dias

Publicado em 21/12/2021 08:58 e atualizado em 21/12/2021 12:56
Clima na AMS segue no radar dos operadores, mas que precisam de notícias novas para dar rumo aos negócios

As cotações futuras da soja operam com leves perdas  nesta manhã de terça-feira (21) na Bolsa de Chicago (CBOT). Na última sessão o mercado tentou romper a média móvel dos últimos 200 dias, o que, tecnicamente falando, daria fôlego para novas altas e consolidação das cotações acima dos US$13/bushel no vencimento março. Mas segundo Aaron Edwards, consultor de mercado da Roach Ag Marketing toda vez que o mercado tentou romper esse patamar nos últimos meses, encontrou vendedores dispostos a negociar, o que acabou desmontando a possibilidade dos preços avançarem. 

Por volta das 08h58 (horário de Brasília), as cotações caíam entre 3,2 e 4,2 pontos nos principais vencimentos. O janeiro estava cotado a US$ 12,88 por bushel, com recuo de 4,2 pontos e o maio caía 3,2 pontos, cotado a US$ 12,96 por bushel.Apesar da correção,  o mercado externo segue atento para o clima na América do Sul, principalmente Argentina. 

Análise diária feita pela site Successful Farming lembra que a bolsa de grãos de Buenos Aires da Argentina disse na semana passada que o cinturão agrícola central daquele  país deve registrar  temperaturas muito altas nos próximos dias, seguidas por chuvas moderadas a fortes.

A volta das chuvas ainda pode recuperar lavouras na Argentina, ao contrário dos estados da região Sul do Brasil, que já tem perdas consolidadas em muitas áreas e a situação ainda pode se agravar, bem como no Paraguay onde a condição climática também prejudica as lavouras que já contabilizam perdas do potencial produtivo. 

No entanto, segundo Edwards, o mercado entende que possíveis perdas na região Sul do Brasil podem ser compensadas pela boa produtividade em outros estados do Centro- Norte do país.  

  • "O mercado agora deve focar o início da colheita no Brasil já nessa segunda quinzena de dezembro e qualquer atraso nesse processo, vai chamar a atenção dos traders", acredita o analista. 

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Por: Aleksander Horta
Fonte: Notícias Agrícolas

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