Soja inicia semana testando leves baixas em Chicago nesta 2ª feira de olho em fundamentos conhecidos
Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago iniciaram a semana recuando, na contramão do trigo e do milho. Perto de 10h (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 2,25 e 4,25 pontos nos principais contratos, com o novembro sendo cotado a US$ 12,33 e o maio a US$ 12,64 por bushel.
O mercado internacional segue caminhando de olho em seus fundamentos e em notícias já conhecidas, como a boa conclusão da safra norte-americana - e a expectativa do novo boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) podendo trazer um índice de trabalhos de campo superior a 80% - e o plantio brasileiro.
"As condições climáticas previstas são de clima predominantemente seco em boa parte dos EUA para os próximos dez dias, o que favorecerá o avanço das atividades", explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo de Sousa. Do mesmo modo, explica ainda que "para a América do Sul, chuvas leves continuam sendo indicadas para o Sul do Brasil, boa parte da Argentina e do Paraguai. Chuvas mais volumosas são previstas para o Mato Grosso, Goiás, Minas e Matopiba, assim como nas províncias argentinas de Córdoba e Santiado del Estero".
Ainda no radar do mercado está o comportamento dos derivados de soja - com o óleo em leve alta e o farelo em baixa na CBOT - além do comportamento da demanda chinesa e do que está previsto pela nação asiática para este mês, uma vez que precisa ainda garantir alguns volumes até o final de 2021.
No financeiro, atenção ao dólar index em alta, bem como os futuros dos petróleos brent e wti.
Veja como fechou o mercado na última semana: