Soja opera próxima da estabilidade na CBOT, mas com maio/22 sustentado em US$ 13/bu
Os futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) operavam próximos da estabilidade nesta tarde de quinta-feira (23), após oscilação dos dois lados da tabela durante a manhã. O mercado sente alguma pressão de realização de lucros, após duas altas recentes, mas tem suporte dos fundamentos.
Por volta das 12h (horário de Brasília), as cotações da oleaginosa nos primeiros quatro contratos subiam até 1 ponto, mas o maio/22 caía 0,20 ponto, cotado a US$ 13,00 por bushel. O vencimento novembro/21 também tinha queda de 0,20 ponto, negociado a US$ 12,82 por bushel.
Além de movimentação técnica ante as altas recentes, o mercado da soja também operava nesta tarde com atenção ao dólar index - índice dólar frente a uma cesta de moedas - que tinha baixa de 0,48% na tarde desta quinta-feira. Por outro lado, o financeiro global era mais positivo.
De acordo com a Reuters internacional, as vendas semanais de soja dos Estados Unidos reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) foram consideradas fortes, "perto do limite máximo das previsões de mercado", mas sem forças para modificarem os preços.
Na semana encerrada em 16 de setembro, os EUA venderam 902,90 mil toneladas de soja 2021/22, enquanto as projeções do mercado variavam de 500 mil a 1,1 milhão de toneladas. O principal destino foi a China, com mais de 600 mil t, apesar de cancelamentos.
Ainda nos fundamentos, segue a manutenção do foco sobre o plantio no Brasil - que enfrenta alguma lentidão em função das chuvas ainda escassas - sobre a colheita nos EUA - caminhando bem - e ao comportamento da demanda.