Soja passa a atuar com estabilidade em Chicago, testando leves baixas nesta 6ª
Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (2) voltaram a recuar levemente depois de bons ganhos registrados mais cedo. O mercado segue bastante volátil e de olho no clima, inclusive na mudança de mapas e na divergência entre os modelos climáticos. Assim, por volta de 13h45 (horário de Brasília), o julho subia 2 pontos para valer US$ 14,48, enquanto os demais cediam levemente, pouco mais de 2 pontos, com o novembro valendo US$ 13,92.
O mercado do milho recua de forma mais agressiva e ajuda a puxar os preços da oleginosa. De acordo com analistas de mercado da Agrinvest Commodities, o cereal é pressionado pelo corte nas perspectivas do adido do USDA na China para as importações de milho pela nação asiática.
"As vendas semanais americanas de milho atingiram o menor montante da temporada nesta semana, confirmando que a demanda global está muito baixa. Os fretes marítimos nos maiores níveis em mais de 10 anos estão 'matando' a demanda final de acordo com traders", explica a equipe da consultoria.
De outro lado, a questão climática ainda é acompanhada muito de perto pelos traders.
As previsões do NOAA, o serviço oficial norte-americano de clima, mostram chuvas mal distribuídas para os próximos 5 dias, inclusive em estados mais a leste do país, como Illinois, onde mostra essa mancha branca no mapa abaixo.
Já para os próximos sete dias, as chuvas esperadas são um pouco melhores, melhor distribuídas, pegando quase toda a extensão do cinturão produtor dos EUA. Veja o mapa:
No entanto, para os intervalos de 6 a 10 e 8 a 14 dias, o Cor m Belt, ainda de acordo com previsões do NOAA, deve passar por períodos de temperaturas elevadas, acima da média, o que também traz preocupação ao mercado.
Previsão de temperaturas para 6 a 10 dias - Fonte: NOAA
Previsão de temperaturas para 8 a 14 dias - Fonte: NOAA