Soja segue movimento de alta em Chicago após USDA e de olho nas chuvas do Corn Belt
O movimento de alta entre os preços da soja continua nesta quinta-feira (1) na Bolsa de Chicago, depois da disparada da sessão anterior. Perto de 7h50 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 13,25 e 20,25 pontos nos contratos mais negociados, com o julho valendo US$ 14,65 e o novembro, US$ 14,12 por bushel.
O mercado segue digerindo os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que foram divulgados ontem e para a oleaginosa mantiveram a área de plantio 2021/22 do país em 35,45 milhões de hectares, enquanto o mercado esperava uma revisão para cima.
Como explicam analistas e consultores de mercado, com um área menor do que o mercado esperava, o peso do clima sobre os preços ganha ainda mais importância neste momento, quando os estoques norte-americanos são já muito ajustados.
As previsões climáticas seguem mostrando que os melhores volumes de chuvas ainda deverão seguir concentradas no leste dos Estados Unidos, com preocupação sendo alimentada para os estados mais a oeste.
"O grande aumento de áreas de plantio em estados como as Dakotas, Iowa, Minnesota e Nebraska, devido a qualidade das lavouras e pela seca de abril, maio e junho, devem afetar a produtividade e as safras desses estados podem comprometer a produtividade geral do país", explica Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro.
O mapa abaixo, do NOAA - serviço oficial de clima dos EUA -, mostra a previsão de chuvas para os próximos cinco dias nos EUA, com os estados citados ainda esperando pouca ou nenhuma chuva entre 1 e 6 de julho.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira: