Soja tem leves baixas em Chicago nesta 3ª, mas acompanha chuvas nos EUA e USDA
O mercado da soja opera com estabilidade na Bolsa de Chicago na manhã desta terça-feira (29) na Bolsa de Chicago. Perto de 7h40 (horário de Brasília), o contrato julho subia 1,25 ponto, cotado a US$ 13,58, enquanto os demais contratos cediam entre 0,50 a 4,50 pontos, levando o novembro a US$ 13,08 por bushel.
De um lado, os traders acompanham o clima nos EUA e de outro monitoram o desenvolvimento da nova safra norte-americana. Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim semanal de acompanhamento de safras mantendo o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições em 60%.
Porém, o mercado esperava uma correção para 61%. Em 2020, neste mesmo período, eram 71%. E ainda de acordo com o boletim, são ainda 31% das plantações em condição regular e 9% em condições ruins ou muito ruins, mesmos números da semana passada.
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Na questão climática, as previsões seguem mostrando, para os próximos dias, que as chuvas ainda se mantêm mais concentradas a leste dos EUA, mantendo a preocupação sobre a porção leste do Corn Belt. O mapa na sequência, do NOAA, o serviço oficial de clima norte-americano, mostra que as Dakotas ainda podem ficar sem chuvas nos próximos cinco dias, bem como partes de Iowa, Minnesota e Nebraska.
De outro lado, o mercado ainda acompanha a movimentação da política de biocombustíveis nos EUA. Apesar de algumas incertezas e da disparada de ontem, os futuros do óleo de soja hoje sobem mais de 1% na CBOT e ajudam, ao menos, a dar suporte ao grão.
Paralelamente, atenção também ao novo boletim de área que o USDA traz nesta quarta-feira (30) com a revisão de dados de área de plantio nos EUA.
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