Soja sobe em Chicago nesta manhã de 2ª com chuvas ainda mal distribuídas nos EUA

Publicado em 28/06/2021 07:59 e atualizado em 28/06/2021 11:18
Mercado se reajusta e busca recuperação após queda agressiva da semana passada

A semana começa com preços da soja em alta na Bolsa de Chicago. Nesta manhã de segunda-feira (28), por volta de 7h20 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 12,75 e 15 pontos, com o julho sendo cotado a US$ 13,43 e o novembro a US$ 12,84 por bushel. O mercado vai, aos poucos, tentando se recuperar das baixas agressivas da última semana, mas sem desviar seu foco da questão de clima nos Estados Unidos, que segue central para os traders.

No último final de semana, o Corn Belt recebeu algumas chuvas, porém, as mesmas se mantiveram concentradas no leste do cinturão, enquanto o oeste ainda é a região que mais sofre com a seca. E as previsões seguem sinalizando poucos volumes para esta região nos próximos dias. 

"Os estados localizados ao oeste do corredor, como as Dakotas, e planícies do norte, receberam  poucas chuvas, ou nada, se assim podemos classificar. O lado oeste do corredor está com deficiência hídrica e as previsões climáticas para os próximos 10 dias não mostram chuvas adequadas e capazes de repor a deficiência acima citada", explica Ginaldo de Sousa, diretor do Grupo Labhoro.

No final do dia, após o fechamento do mercado, os traders recebem o novo boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e até lá vai especular sobre as condições das lavouras norte-americanas. 

Do mesmo modo, se intensifica também a especulação diante da espera pelo novo boletim que o USDA traz na quarta-feira, 30 de junho, com a correção da área plantada dos Estados Unidos. A sinalização é de aumento em relação à última estimativa e o mercado também monitora bem de perto a expectativa pelos novos números. 

"O mercado está um pouco sobre vendido, e olha para o relatório do dia 30 como algo menos tenebroso, devido a toda correção efetuada na semana. Deste modo, estimamos que o mercado neste momento e diante das previsões climáticas com menos chuvas num momento importante e pós plantio, demanda chinesa, e também das expectativas do relatório desta semana, o  espaço para queda fique um pouco limitado, e o mercado  poderá reagir positivamente", complementa Sousa.

Veja como fechou o mercado na última semana:

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Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

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