Liderados pelo trigo, grãos intensificam altas em Chicago e soja sobe mais de 1,5%
Liderados pelo trigo, os grãos negociados na Bolsa de Chicago intensificam suas altas e, por volta de 9h50 (horário de Brasília), as cotações da soja subiam entre 24 e 26,25 pontos, com o julho voltando aos US$ 15,54 e o novembro, US$ 13,99 por bushel.
O mercado é motivado pelo apetite ao risco - com uma alta coletiva das commodities - pelos ganhos registrados no petróleo e mais as perspectivas positivas da recuperação econômica global. Ao lado de tudo isso, a volatilidade imposta pelo clima nos EUA também contribui.
O mercado acompanha as altas do milho, que refletem algumas preocupações com o clima no Corn Belt, depois de uma geada pontual registrada em partes da Dakota do Norte, como informa a Agrinvest Commodities.
"Os agricultores americanos passaram o feriado de olho em suas lavouras e avaliando possíveis danos causados pela geada pontual que ocorreu durante o último final de semana", explicam os analistas da consultoria.
Assim, permanece a atenção do mercado também sobre o novo boletim semanal de acompanhamento de safras que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta terça, com a atualização do plantio e da emergência das lavouras norte-americanas. O reporte chega às 17h (Brasília), após o fechamento do pregão.
Ainda pelo departamento serão atualizados os embarques semanais de grãos, o que também poderia influenciar pontualmente o andamento dos preços.
Os traders também acompanham altas sendo observadas entre os futuros do farelo e do óleo de soja na CBOT.
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