Soja opera estável em Chicago nesta 3ª e se posiciona antes do novo boletim do USDA

Publicado em 11/05/2021 07:44 e atualizado em 11/05/2021 08:16

Às vésperas do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e com fundamentos já conhecidos, o mercado da soja opera com estabilidade na Bolsa de Chicago no pregão desta terça-feira (11). Por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 0,75 e 2,75 pontos, com exceção do julho/21, que subia 5,25 pontos, e era cotado a US$ 15,92 por bushel. 

O mercado espera pelos novos números e, no caso da soja, o foco se dá sobre os estoques norte-americanos e globais, que podem ser reduzidos e promoverem uma restrição ainda severa da oferta. Enquanto isso, a demanda mantém sua trajetória de crescimento. 

Para o milho, a atenção está sobre a estimativa que o USDA pode trazer para a safra brasileira de milho, que deverá ser menor em função dos problemas climáticos que vem sendo registrados pela safrinha. 

O reporte chega às 13h (Brasília) desta quarta-feira, 12 de maio.

Mais do que isso, o mercado continua a acompanhar as condições de clima nos Estados Unidos e o avanço do plantio no país, que segue acontecendo em rtimo acelerado. 

De acordo com o reporte semanal de acompanhamento de safras que o USDA trouxe no final da tarde de ontem, a semeadura da da soja avançou, até o último domingo (9) de 24% para 42% da área, ligeiramente acima do esperado pelo mercado de 40%. Há um ano, o índice era de 36% e a média para o período é de 22%.  10% das lavouras da oleaginosa já germinaram, contra 6% da safra passada e 4% da média. 

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

+ Soja & Milho: Fundos realizam lucros antes do novo USDA, mas tendência de alta continua em Chicago

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Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

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