Soja sobe mais de 1% em Chicago nesta 6ª feira e renova máximas em 6 anos
Seguem as altas fortes da soja Bolsa de Chicago na sessão desta sexta-feira (18). Por volta de 14h40 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam entre 11 e 15,50 pontos nos principais vencimentos, levando o janeiro a US$ 12,16 e o março a US$ 12,20 por bushel. Assim, as cotações, novamente, renovam suas máximas em seis anos na CBOT.
O mercado segue atento às questões de clima na América do Sul - com as preocupações maiores sobre a Argentina, com previsões indicando clima seco ainda pelos próximos 10 dias -, no comportamento da demanda e também na greve dos trabalhadores portuários argentinos que já dura mais de uma semana.
"A umidade escassa na superfície continua permitindo o avanço das plantadeiras em boas áreas produtoras. O déficit hídrico ao sul de Córdoba, ao norte de La Pampa e ao centro-oeste de Buenos Aires travaram os trabalhos que acontecem um pouco mais tarde. Novas chuvas serão necessárias para retomar a semeadura e permitir que os
planos regionais de plantio sejam concretizados sem afetar a projeção nacional", diz o boletim semanal da Bolsa de Cereais de Buenos Aires.
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"Uma paralisação tão longa terá, inevitavelmente, um impacto no mercado interno, gerando complicações na chegada dos derivados ao consumidor final, bem como de farelo de soja, por exemplo, aos produtores de frango e suínos", disse Luís Zubizarreta, presidente da Câmara dos Portos Comerciais Privados ao jornal La Nacion. "É fundamental que o mercado arbitre nesta questão, buscando minimizar os impactos sobre as cadeias agroindustriais e em toda economia", completa.