Soja caminha de lado em Chicago nesta 5ª feira e segue na espera de compras da China nos EUA

Publicado em 28/05/2020 08:17

Nesta manhã de quinta-feira (28), o mercado da soja caminha de lado na Bolsa de Chicago, testando leves baixas. Por volta de 7h55 (horário de Brasília), as cotações cediam entre 2 e 2,50 pontos nos principais vencimentos, levando o julho a US$ 8,46 e o agosto a US$ 8,47 por bushel. 

Os traders mantêm seu foco sobre a demanda chinesa no mercado norte-americano e, claro, nas relações entre os dois países, que voltaram a se desalinhar com a chegada da pandemia do novo coronavírus. 

"Por mais que haja maior apetite ao risco por parte dos investidores, no caso específico da soja, continuamos com a opinião que só confirmações de novas compras de soja americana pela China são capazes de oferecer suporte em Chicago", diz Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar.

No início da semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou uma venda de pouco mais de 200 mil toneladas da oleaginosa para os chineses, mas o mercado precisa mais do que isso para engatar altas mais consistentes. 

O reporte semanal de vendas para exportação que seria divulgado hoje pelo USDA, lembrando, será divulgado amanhã, sexta-feira 29, em função do feriado desta segunda (25) nos EUA. 

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

>> Soja brasileira está US$0,10/bushel mais cara que a americana, mas demanda chinesa ainda segue firme  

Tags:

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Soja em Chicago rompe suporte importante dos US$10,30/bushel para Novembro, mas consegue finalizar acima desse patamar
Preços da soja fecham com mais de 1% de queda em Chicago nesta 2ª; atenção às retenciones na Argentina
Soja dá sequência às baixas da última sessão e lidera perdas entre os grãos em Chicago nesta 2ª
Soja/Cepea: Altas externa e cambial impulsionam preços no BR
Soja despenca em Chicago, mas na sequência mercado pode voltar a ficar lateralizado
Soja desaba 4% nesta 6ª feira em Chicago, acompanhando perdas agressivas do óleo, farelo e grãos