Soja tem leves ganhos em Chicago nesta 5ª e observa comportamento da demanda nos EUA
O mercado da soja opera com leves altas na manhã desta quinta-feira (6) na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta de 8h30 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 2 e 2,25 pontos, levando o março a US$ 8,82, o maio a US$ 8,95 e o julho a US$ 9,09 por bushel.
Os negócios seguem focados ainda nas notícias sobre o avanço do surto do coronavírus, porém, de forma um pouco menos intensa. Foram confirmadas outras 73 mortes na China continental e o total de óbitos já chega a 563. De outro lado, o mercado observa com atenção ainda as notícias que chegam de Pequim sobre as medidas implementadas para que a economia se estabilize em meio à crise.
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Da mesma forma, a China informou nesta quinta-feira que irá cortar pela metade algumas tarifas sobre importações dos EUA. A soja americana não está nessa lista e a notícia confirma apenas o que já estava previsto na fase um do acordo comercial assinado entre os dois países no dia 15 de janeiro e que passa a valer neste 15 de fevereiro.
"A informação não tem influência alguma, isso já era conhecido e não há detalhes, só promessas. O que afeta o mercado agora são as confirmações de compras chinesas de soja e o volume delas. O mercado já está vacinado contra essas jogadas políticas", diz Steve Cachia, consultor da AgroCulte e da Cerealpar.
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Ainda nesta quinta-feira, o mercado em Chicago espera pelos números das vendas semanais para exportação que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga hoje. As expectativas variam entre 400 mil e 875 mil toneladas.
"Após três dias consecutivos de alta, os altistas tentam injetar fôlego para este movimento positivo, após um janeiro desastroso. A colheita na América do Sul pressiona, e hoje muito vai depender dos números que o USDA divulga daqui a pouco", complementa Cachia.
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