Soja inicia 2020 com leves altas em Chicago e traders seguem atentos ao que reserva o novo ano
Ainda atento ao que 2020 reserva, o mercado da soja iniciou seus negócios no novo ano atuando em campo misto. Perto de 11h35 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 0,25 e 2 pontos nos principais contratos.
Assim, o janeiro tinha US$ 9,45 e o março/20, uma das referências para a safra brasileira, sendo cotado a US$ 9,56 por bushel.
"Os traders continuarão a focar nas manchetes sobre as relações China x EUA até que o acordo seja assinado, porém, na semana que vem, os novos relatórios do USDA também chegam trazendo assunto ao mercado", dizem os analistas da consultoria internacioal Allendale, Inc.
Nesta terça-feira, 31 de dezembro, o presidente Donald Trump disse, em sua conta no Twitter, que está agendada a assinatura do acordo com a nação asiática em 15 de janeiro, na Casa Branca.
Da mesma forma, disse ainda que nos próximos dias as delegações anunciarão a retomada das negociações para a fase 2 do acordo.
Ainda no radar dos traders para começar 2020, as questões climáticas na América do Sul. A falta de chuvas em algumas regiões do Brasil, Argentina e Paraguai começam a preocupar e podem seguir como fator de suporte para as cotações.
Já as vendas semanais norte-americanas para exportação, as quais são reportadas sempre às quintas-feiras pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) serão divulgadas nesta sexta-feira, 3 de janeiro.
Ainda de acordo com analistas internacionais, as altas no óleo de soja também dão certa sustentação aos preços do grão. A alta do óleo de palma, com um rally sendo registrado pelos futuros na Malásia, contribui.