Soja sobe em Chicago nesta 3ª feira mantendo otimismo sobre acordo China x EUA

Publicado em 17/12/2019 14:21

O mercado da soja passou para o lado positivo da tabela no início da tarde desta terça-feira (17) na Bolsa de Chicago. Embora com altas tímidas se comparadas às da sessão anterior, os futuros da oleaginosa subiam entre 4 e 5,25 pontos nos principais contratos. 

Os traders, apesar de cautelosos, se mantêm otimistas diante da melhores relações comerciais entre China e Estados Unidos e o anúncio de um acordo, por ambos os países, para a fase um das negociações. Assim, o janeiro tinha US$ 9,27 e o maio, US$ 9,54 por bushel. 

"A soja tem se recuperado do movimento de venda de posições que foi observado no início deste mês, com os fundos cobrindo suas posições recém adquiridas. Seguimos o sentimento positivo e/ou experiência das atuais compras da China que podem fazer os fundos  a manterem esse movimento", diz Britt O'Connell, consultor do Commodity Risk Management Group. 

"Está havendo a construção de um cenário de alta para os preços da soja em Chicago", diz o analista de mercado Marcos Araújo, da Agrinvest Commodities. No entanto, ainda segundo ele, há uma série de perguntas que precisam ser respondidas para que o mercado defina, de fato, um caminho para as cotações no mercado futuro norte-americano. 

Leia mais:

>> Soja: Novo cenário de altas nos preços está sendo construído em Chicago, dizem especialistas

"O período psicologicamente positivo - festas de final de ano) -, aliado a fatores fundamentais mais altistas - acordo EUA/China e retenciones na Argentina - pode levar as cotações futuras em Chicago a patamares mais elevados ainda", completa Cachia. 

Por outro lado, o analista acredita ainda que mercado interno da soja poderia se mostrar um pouco mais lento neste momento, "com muitos começando a entrar em férias coletivas". Além disso, com o dólar cedendo um pouco mais frente ao real e os prêmios ligeiramente pressionados no país, o ritmo de novos negócios, de fato, pode ficar um pouco mais devagar. 

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Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

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