Soja fecha em alta na Bolsa de Chicago, mas ameniza ganhos nesta 4 ª feira

Publicado em 24/07/2019 17:06

Nesta quarta-feira (24), o mercado da soja terminou o pregão na Bolsa de Chicago com leves altas. Os futuros da oleaginosa terminaram o dia com pequenos ganhos de pouco mais de 4 pontos nas posições mais negociadas. 

O mercado ficou do lado positivo da tabela, porém, amenizou o avanço mesmo diante das informações de que a China liberou 3 milhões de toneladas de soja a serem compradas nos EUA livre de tarifas. A informação já vinha sendo especulada desde a última semana. 

Assim, o vencimento agosto encerrou seus negócios com US$ 8,91 por bushel, enquanto o novembro ficou em US$ 9,08. 

Leia mais: 

>> Soja: China aprova compras livres de tarifas dos EUA, por Bloomberg

Enquanto isso e enquanto as informações não são oficializadas pelos governos de ambos os países, os traders mantêm seu foco sobre as previsões para o Corn Belt nos próximos dias e também no desenvolvimento das lavouras americanas.

"O clima no centro dos EUA continuará ameno, com temperaturas mais altas durante o dia e diminuindo com o passar do dia ao menos até o meio da próxima semana. No Meio-Oeste e nas Planícies, se espera tempo mais seco, com baixos volumes acumulados de chuvas até o dia 27", explica o analista de mercado Ben Potter, analista de mercado do Farm Futures. 

Ainda assim, como explica Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da Agro Culte, "o relatório USDA de agosto é considerado fundamental para que todos possam voltar a recalcular os dados de oferta", completa o executivo. O reporte chega no dia 12 de agosto. 

PREÇOS NO BRASIL

Embora de forma pontual, os preços da soja também subiram no mercado brasileiro. As altas foram tímidas e ficaram mais concentradas nas praças de comercialização do sul do país. 

Subindo menos de 0,5%, no porto de Paranaguá a soja disponível fechou com R$ 78,50 por saca, enquanto para agosto, R$ 79,50. Em Rio Grande, R$ 78,30 no spot e R$ 78,80 para o mês que vem, com ganhos também limitados.

Diante destes patamares, os negócios seguem muito lentos no mercado brasileiro, com os produtores segurando novas vendas para os próximos meses à espera de melhores oportunidades.

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Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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