Soja em Chicago reverte ganhos do noturno e opera com recuo importante nesta segunda-feira (01)

Publicado em 01/07/2019 13:44 e atualizado em 01/07/2019 14:29

A soja negociada na Bolsa de Chicago reverteu tendência do pregão noturno e trabalha com forte pressão nos preços no início da tarde desta segunda-feira (01). Por volta das 13h40 (Brasília) o vencimento Julho/19 operava com 12 pts de baixa a US$ 8,87 /bushel. Agosto/19 perdeu o patamar dos US$9,00/ bushel e é negociado a US$ 8,98/ bushel com queda de 12,75 pontos e Novembro/19 recuando 13 pts negociado a US$ 9,10/bushel . 

O mercado começou a reverter os ganhos depois que especulações sobre um movimento de compra gradual da soja americana pela China desapareceram lentamente durante a noite. Apesar da confirmação de venda de 540 mil toneladas de soja da safra velha para os chineses relatada pelo USDA - Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, a notificação não foi suficiente para animar o mercado.

Os investidores entenderam que as compras teriam acontecido antes da retomada do acordo comercial e portanto, nenhum avanço concreto nas relações entre os dois países teria acontecido. De acordo com o boletim divulgado pelo grupo Labhoro aos seus associados, na trégua anunciada pelo presidentes de China e EUA não serão adicionadas novas tarifas, a empresa de telecomunicações Huawei poderá voltar a vender seus produtos aos EUA e a China deve comprar bens agrícolas americanos. Mas ainda não há confirmação chinesa sobre as compras de bens agrícolas norte-americanos.

A expectativa de boa evolução no plantio com o relatório de progresso de safra que será divulgado no final da tarde, também deu um tom negativo aos preços da soja em Chicago. O mercado trabalha com uma evolução de 10% no plantio, passando de 85% na semana anterior para 95% da área plantada. 

Em relação às condições de lavouras o mercado também espera uma evolução na qualidade da área plantada até o momento. A soja ficaria com 55% das áreas entre boas/excelentes, contra 54% da semana passada.

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Fonte: Notícias Agrícolas

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