Soja segue com estabilidade em Chicago nesta 3ª feira e observa clima nos EUA

Publicado em 23/04/2019 07:58 e atualizado em 23/04/2019 08:31

Segue a estabilidade no mercado da soja nesta terça-feira (23) na Bolsa de Chicago. Os futuros da commodity trabalhavam com pequenas baixas de 0,25 a 0,50 ponto nos principais contratos, com o maio valendo US$ 8,76 por bushel, perto de 7h55 (horário de Brasília). Apenas o setembro, entre os mais negociados, ainda se mantinha na casa dos US$ 9,00. 

Os traders seguem observando a novela da guerra comercial entre China e EUA, bem como a questão climática nos EUA. As condições são um pouco melhores e tendem a melhorar ainda mais em algumas regiões nos próximos dias. 

Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu relatório semanal de acompanhamento de safras mostrando o plantio da oleaginosa concluído em 1%, contra a expectativa de 2% do mercado. 

"O cenário climático para os Estados Unidos tem melhorado, de acordo com que aproximamos do fim do mês de abril. Os mapas, que anteriormente traziam a permanência de chuvas excessivas para os primeiros dias de maio, agora trazem um padrão excepcional para o progresso inicial do plantio. A ARC lembra que já há trabalhos de campo no sul do Cinturão Agrícola norte-america- no, entretanto não trazem significância para a safra nacional", explicam os analistas da ARC Mercosul.

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

>> Soja: Portos fecham em queda nesta 2ª feira com recuo em Chicago e dólar estável

Tags:

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Milho fecha 4ª feira com baixas na B3, sentindo peso de Chicago e de mais oferta no Brasil
Desequilíbrio entre oferta e demanda no mundo deve derrubar preços da soja em 2025; antecipar vendas da safra nova pode ser boa estratégia
CEPEA/ABIOVE: Com quebra de safra, agroindústria ameniza queda do PIB da soja e do biodiesel
Soja: Mercado atua com estabilidade em Chicago, testando os dois lados da tabela nesta 4ª
Soja respira após sessões consecutivas de baixas intensas e sobe em Chicago nesta 4ª feira
Cima favorável nos EUA, demanda fraca pelo produto americano e rumores sobre retenciones na Argentina pressionam soja em Chicago