Soja inicia semana travada em Chicago e com pequenas altas nesta 2ª feira

Publicado em 08/04/2019 07:54 e atualizado em 08/04/2019 08:36

Mais uma semana começa com os preços da soja estáveis na Bolsa de Chicago. No pregão desta segunda-feira (8), os futuros da commodity registravam somente pequenas altas de menos de 1 ponto, com o maio/19 - que segue como o contrato mais negociado - valendo US$ 9,00 por bushel. 

"Os traders querem saber: há acordo ou não", resume a consultoria internacional Allendale, Inc. As novas informações continuam vagas e só trazem a notícia de que os avanços nas conversas entre China e Estados Unidos continuam, embora afirmem ainda que também "há muito trabalho pela frente". 

No entanto, alguns analistas internacionais acreditam que a partir de agora o mercado vai cada vez mais se focar na questão climática dos EUA às vésperas do início do plantio efetivo da safra 2019/20. 

E para esta semana, o que se espera são mais chuvas e até neve ainda chegando ao Meio-Oeste, de acordo com as últimas previsões atualizadas. Esta nova temporada, ainda segundo os especialistas, deverá começar com uma maior busca dos produtores americanos pelos recursos do seguro conhecido como "preventive planted area" diante de tantas adversidades, evitando novos prejuízos. 

Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:

Soja: Brasil tem semana fraca de negócios com recuo do dólar e Chicago pressionado pela guerra comercial 

Tags:

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Milho fecha 4ª feira com baixas na B3, sentindo peso de Chicago e de mais oferta no Brasil
Desequilíbrio entre oferta e demanda no mundo deve derrubar preços da soja em 2025; antecipar vendas da safra nova pode ser boa estratégia
CEPEA/ABIOVE: Com quebra de safra, agroindústria ameniza queda do PIB da soja e do biodiesel
Soja: Mercado atua com estabilidade em Chicago, testando os dois lados da tabela nesta 4ª
Soja respira após sessões consecutivas de baixas intensas e sobe em Chicago nesta 4ª feira
Cima favorável nos EUA, demanda fraca pelo produto americano e rumores sobre retenciones na Argentina pressionam soja em Chicago