Soja tem pequenas baixas em Chicago nesta 3ª feira e segue estável à espera de mudanças

Publicado em 19/03/2019 08:01

Segue o recuo das cotações da soja na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (19). Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h50 (horário de Brasília), perdiam entre 1,75 e 2,50 pontos, levando o maio a US$ 9,03 e o agosto a US$ 9,23 por bushel. 

Apesar das pequenas baixas, a estabilidade permanece. O mercado ainda não conta com notícias que possam mudar o atual quadro dos negócios, principalmente frente à continuidade da novela da guerra comercial entre China e Estados Unidos. 

As últimas informações dão conta de que Donald Trump e Xi Jinping deverão se encontrar possivelmente em abril ou estender isso até junho, segundo agências internacionais de notícias. Até lá, segue tudo como está. 

No paralelo, o excesso de chuvas nos EUA também está sendo acompanhado, por conta das inundações e enchentes que chegam a estados como Iowa, Missouri, Nebraska, Kansas e as Dakotas. Embora o plantio ainda não esteja em andamento, as condições começam a alertar os produtores. 

"Os traders se preocupam agora com as previsões de mais tempo úmido para os próximos dia e novas cheias no Meio-Oeste, Planícies e Delta podendo atrasar o plantio do milho, encorajando alguns produtores a migrarem para a soja", explicam os analistas da Allendale, Inc. 

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

>> Soja fecha estável em Chicago nesta 2ª feira com foco mantido sobre guerra comercial

Tags:

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Milho fecha 4ª feira com baixas na B3, sentindo peso de Chicago e de mais oferta no Brasil
Desequilíbrio entre oferta e demanda no mundo deve derrubar preços da soja em 2025; antecipar vendas da safra nova pode ser boa estratégia
CEPEA/ABIOVE: Com quebra de safra, agroindústria ameniza queda do PIB da soja e do biodiesel
Soja: Mercado atua com estabilidade em Chicago, testando os dois lados da tabela nesta 4ª
Soja respira após sessões consecutivas de baixas intensas e sobe em Chicago nesta 4ª feira
Cima favorável nos EUA, demanda fraca pelo produto americano e rumores sobre retenciones na Argentina pressionam soja em Chicago