Soja testa leves altas em Chicago nesta 3ª feira corrigindo as últimas baixas

Publicado em 15/01/2019 07:00

Em busca de direção de informações concretas para se direcionar, as cotações da soja corrigem parte das últimas altas na Bolsa de Chicago e testam leves altas na manhã desta terça-feir (14). Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h45 (horário de Brasília), subiam 2,75 pontos nos vencimentos mais negociados. 

Assim, o março - que é atualmente a posição mais negociada - tinha US$ 9,06, enquanto o maio/19 operava com US$ 9,20 por bushel. 

Apesar de esse ser um momento em que os fundos, tradicionalmente, se posicionam com mais agressividade no mercado internacional, como explica a ARC Mercosul, o atual momento político norte-americano tirou parte dessa força. 

"Com todo o cenário político criado por Trump e
seu conflito comercial com os chineses, fundos de gestão ativa ainda possuem o receio de adicionar contratos unilateralmente. Na mídia, o presiden- te dos EUA continua ressaltando a direção positiva que as conversas como Governo chinês têm trazido", dizem os analistas da consultoria em seu reporte diário.

Enquanto isso, o peso de informações como as perdas na América do Sul e a China podendo, realmente, estar comprando mais soja no mercado americano acabam perdendo espaço entre os traders, que precisam de dados mais concretos.  

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

>> Soja fecha em queda nesta 2ª feira com dados fracos das importações da China

Tags:

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Milho fecha 4ª feira com baixas na B3, sentindo peso de Chicago e de mais oferta no Brasil
Desequilíbrio entre oferta e demanda no mundo deve derrubar preços da soja em 2025; antecipar vendas da safra nova pode ser boa estratégia
CEPEA/ABIOVE: Com quebra de safra, agroindústria ameniza queda do PIB da soja e do biodiesel
Soja: Mercado atua com estabilidade em Chicago, testando os dois lados da tabela nesta 4ª
Soja respira após sessões consecutivas de baixas intensas e sobe em Chicago nesta 4ª feira
Cima favorável nos EUA, demanda fraca pelo produto americano e rumores sobre retenciones na Argentina pressionam soja em Chicago