Soja dá continuidade às baixas em Chicago nesta 2ª ainda refletindo USDA e clima nos EUA

Publicado em 13/08/2018 08:06

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago dão continuidade às baixas da última semana e seguem trabalhando em campo negativo no pregão desta segunda-feira (13), com perdas de pouco mais de 8 pontos nos principais vencimentos. Por volta de 7h50 (horário de Brasília), o contrato novembro/18 - que é o mais negociado neste momento - tinha US$ 8,53 por bushel, recuando 8,5 pontos. 

O mercado internacional ainda reflete os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que trouxeram a produção de soja bem acima de todas as expectativas do mercado, além de condições de clima bastante favoráveis para a conclusão da safra no Meio-Oeste americano. 

Além disso, como explicam analistas internacionais, a pressão da guerra comercial China x EUA ainda não se dissipou e "os produtores americanos ainda têm os silos para esvaziar antes de começar a colheita 2018", diz o boletim diário da Allendale. 

E os números dos estoques finais de soja da nova safra, ainda de acordo com o reporte do USDA, também cresceram de forma considerável e a estimativa passa de 20 milhões de toneladas. 

Veja como fechou o mercado na última semana:

>> Soja perde mais de 4% em Chicago, mas no Brasil preços se mantêm com dólar e prêmios

Tags:

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Cima favorável nos EUA, demanda fraca pelo produto americano e rumores sobre retenciones na Argentina pressionam soja em Chicago
Preços da soja seguem recuando em Chicago nesta 3ª feira, acompanhando derivados
Soja: Mercado testa novas baixas expressivas em Chicago nesta 3ª, na esteira do trigo que perde mais de 2%
DATAGRO Grãos sinaliza 18º avanço consecutivo na área de soja do Brasil na safra 2024/25
Soja em Chicago rompe suporte importante dos US$10,30/bushel para Novembro, mas consegue finalizar acima desse patamar
Preços da soja fecham com mais de 1% de queda em Chicago nesta 2ª; atenção às retenciones na Argentina