Soja: Mercado toma fôlego em Chicago e trabalha em alta nesta 5ª feira; China no foco principal

Publicado em 17/05/2018 07:51

O mercado da soja parece ter tirado a manhã desta quinta-feira (17) para tomar um fôlego na Bolsa de Chicago depois das baixas intensas do pregão anterior. Na manhã de hoje, por volta de 7h30 (horário de Brasília), as cotações trabalhavam em campo positivo, subindo pouco mais de 6 pontos nas posições mais importantes. 

Assim, o vencimento julho/18 já recuperava o patamar dos US$ 10,00 e era negociado a US$ 10,06 por bushel, enquanto o agosto/18 valia US$ 10,09. 

O desenvolvimento das negociações entre China e Estados Unidos sobre suas relações comerciais segue ditando o ritmo do mercado internacional. A nova rodada de conversas será iniciada nesta quinta-feira e os traders se mantêm muito atentos às novidades que podem surgir desse acordo.

O objetivo deste novo encontro continua sendo o de evitar uma guerra comercial com elevadas tarifações sobre produtos importantes para as duas nações. Quem lidera a delegação americana na conversa com o vice-premier chinês Liu He, principal assessor econômico do presidente Xi Jinping, serão Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos EUA, Wilbur Ross, secretário de Comércio e o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer. 

No paralelo, mantida também a atenção sobre o cenário climático no Corn Belt, bem como o progresso do plantio norte-americano da safra 2018/19. 

E nesta quinta, como tradicionalmente acontece semanalmente, os participantes do mercado esperam também pelos novos números das vendas para exportação que serão atualizados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). As expectativas para a soja são de vendas de 300 mil a 600 mil toneladas da safra velha e de 100 mil a 400 mil da nova. 

O mercado traz projeções também de 100 mil a 300 mil toneladas de farelo e mais 10 mil a 40 mil toneladas de óleo de soja. 

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

>> Soja fecha com forte baixa em Chicago, mas dólar em alta limita recuo no Brasil nesta 4ª

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Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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