Argentina precisa importar 3,5 mi t de soja para suprir disponibilidade local
Em meio aos efeitos da seca, a Argentina apareceu pela terceira vez em abril como compradora da soja norte-americana. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), houve ontem uma compra de 130 mil toneladas, com 60 mil toneladas a serem embarcadas antes de agosto e o restante no ciclo comercial 2018/19.
Com essa operação, o país já adquiriu 370.000 toneladas informadas pelo USDA, embora se fale no mercado que, na verdade, as compras foram o dobro deste volume, já que não são registradas as compras de menor quantidade.
Essas compras, segundo o El Cronista, obedecem a necessidade dos processadores locais de garantir soja a um bom preço para processar em meio a uma produção de 37,5 milhões de toneladas. De acordo com estimativas privadas, as indústrias precisarão importar 3,5 milhões de toneladas de soja para suprir a queda na disponibilidade local - número que viria, em maior parte, do Paraguai.
O Intercâmbio Comercial Argentino (ICA), divulgado ontem, revelou que as altas mais importantes nas compras locais foram nos grãos de soja para industrialização.
O Paraguai se converteu no quarto provedor local em março, atrás da China, Brasil e Estados Unidos.
Tradução: Izadora Pimenta