Soja, por AgResource Mercosul: Argentina deve receber algumas chuvas a partir de 16 de março
Especulação & Momentos
As cotações em Chicago até chegaram a operar na baixa nesta segunda-feira (12), frente ao empilhamento dos fundos no lado da compra nestas últimas semanas. O posicionamento acentuado de contratos comprados deixa o Mercado tensionado para uma eventual reversão. Na última sexta-feira, foi relatado que 37 mil contratos líquidos da soja foram adicionados no lado das compras, totalizando 184 mil. Chuvas que chegaram a ser adicionadas na Argentina para esta semana, até colocaram certa pressão nos preços nas primeiras horas de negociações. No entanto, os operadores entram em discussão sobre o potencial de recuperação da safra no país, com a chegada desta rodada de precipitações, que não desenha um cenário tão animador. Desde o começo de 2018, a soja e o milho argentino têm sofrido com um padrão bem mais árido, desenvolvendo um estresse hídrico por quase toda o estágio de reprodução destas culturas. Agora que a safra na Argentina encaminha para a maturação, a interferência das chuvas no fator de produtividade é limitada.
Clima na América do Sul
Os mapas climáticos atualizados ao longo do fim de semana, trouxeram a confirmação da chegada das chuvas expressivas sobre a Argentina, a partir do dia 16 de março. No entanto, a posição de tais chuvas se deslocou sucintamente em direção ao norte, descobrindo partes das regiões Sul e Leste argentino. No mesmo período, todo o Sul brasileiro também se favorece de índices pluviométricos entre 25-50mm acumulados para os próximos 5 dias. O Centro do Brasil ainda é coberto por rodadas expressivas de chuvas, que tem colocado algumas dificuldades pontuais de colheita da safra de verão. No entanto, este padrão chuvoso tem proporcionado um cenário bastante propício ao desenvolvimento da safrinha da região. Nenhum problema climático generalizado é projetado para o Brasil, nos próximos 15 dias.