Soja tem dia de alta em Chicago com mapas climáticos confirmando redução das chuvas na Argentina e Sul do Brasil

Publicado em 26/12/2017 17:18
O dia também foi de movimentação técnica e fundos aproveitando para voltar às compras depois de uma liquidação intensa de contratos nas últimas semanas

O mercado da soja em Chicago (CME-Group) encerra a terça-feira (26) com ganhos importantes, apesar de não conseguir emplacar as cotações máximas registradas ao longo da sessão. No melhor momento do dia, os preços da soja para Março, contrato mais negociado, chegou a trabalhar com 13 pontos de alta a US$ 9,74/bushel.

No final da sessão as cotações da soja encerraram da seguinte forma: Janeiro/2018 encerrou cotado a US$ 9,59/bushel e alta de 9,75 pts . O vencimento Março/2018 fechou em US$ 9,70 e ganhos de 10,25 pts. Maio finalizou o dia cotado a US$ 9,81 com 10,25 pts de alta e o Julho/2018 subiu 10 pts e fechou em US$ 9,91/bushel.

A motivação foi dada por dois fatores, segundo análise de Ginaldo de Souza, da Labhoro Corretora ao site Notícias Agrícolas: Além do clima mais seco até a primeira semana de janeiro para Argentina e Sul do Brasil, o mercado da soja em Chicago foi extremamente técnico com fundos que estavam muito vendidos, voltando às compras para garantir ganhos aos seus investidores.

Em relação ao clima, os dois principais modelos meteorológicos, europeu e americano, que vinham divergindo em relação ao clima na América do Sul, parece que começam aos poucos a entrar em sintonia, colocando menos chuvas para a Argentina e Rio Grande do Sul. As previsões de clima mais seco devem prevalecer até o dia 05 de janeiro, de acordo com os modelos.

No entanto, Ginaldo de Souza alerta para o risco de mudanças repentinas nos mapas promovendo o famoso "Turnaround"  ou  inversão de tendência. 

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Fonte: Notícias Agrícolas

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