Soja, por AgResource Brasil: Chicago Opera com Pressão

Publicado em 17/10/2017 10:00

A Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (16) trouxe uma pressão nos preços, neste começo de semana, com o avanço da colheita nos Estados Unidos ganhando ritmo e as melhores chances de chuvas para o Centro do Brasil, neste fim de mês. O volume de operações tem se mostrado bem abaixo dos últimos dias, com gestores de fundos de investimento mostrando baixo interesse em adicionar novas posições frente às incertezas que circulam os bastidores do Mercado aqui em Chicago. A AgResource acredita que após o relatório do USDA de quinta-feira, que resultou em uma alta expressiva de quase 27 cents na soja-novembro, as cotações encontraram dificuldades de se manterem atingindo novas altas, com a falta de notícias especuláveis até qualquer ameaça da safra sul-americana ou o próximo relatório do USDA, do dia 9 de novembro. Nos Estados Unidos, o clima se normaliza para um padrão mais seco nos próximos 5 dias, o que dará forte ritmo às colheitadeiras do Cinturão Agrícola. Os relatos de produtividade continuam decepcionando aqueles que esperavam patamares recordes, a soja tardia se mostra sem peso, mesmo com vagens totalmente preenchidas.

Clima - América do Sul

As previsões climáticas atualizadas nesta segunda-feira trazem uma melhora significante nas chuvas previstas para o fim do mês, no Centro e Norte do Brasil. Os próximos 5 dias, ainda permanece seco sobre Goiás, Minas Gerais e partes no sudeste do Mato Grosso e nordeste do Mato Grosso do Sul, entretanto, a massa de ar quente de alta pressão que impede a chegada de chuvas sobre a região, perde forças no fim desta semana. As chances de chuvas começam a aumentar no sábado, com a chegada de precipitações entre 10-20 mm sobre o Centro do Brasil. No entanto, os índices pluviométricos mais significantes só serão observados na última semana do mês, por volta do dia 26- 28 de outubro. Na região Sul, as chuvas continuam regulares e intensas durante todo o mês de outubro, problemas de excessos hídricos já são observados em Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul.

Fonte: Ag Resource Brasil

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