Soja trabalha no negativo na tarde desta 4ª, mas movimentos unilaterais não têm firmeza
Na tarde desta quarta-feira (30), a soja trabalha no campo negativo na Bolsa de Chicago (CBOT), com quedas de 2,75 a 3,25 pontos nos principais vencimentos.
Por volta das 11h52 (horário de Brasília), o vencimento setembro/17 apresentava queda de 3,25 pontos, a US$9,27/bushel. Para novembro/17, queda de 3,50 pontos, a US$9,33/bushel. Janeiro/18 apresentava queda de 3,50 pontos, a US$9,43/bushel e março/18, mais distante, queda de 3,25 pontos, a US$9,52/bushel.
Na análise da AgResource, destaca-se que a soja ainda não possui novidades nem do lado baixista e nem do lado altista neste momento. Com isso, o mercado não se posiciona com firmeza em nenhum movimento unilateral.
A presença do Furacão Harvey, que apesar de rebaixado e transformado em tempestade tropical vem causando sérios danos no Texas e em Louisiana, ainda chama a atenção dos operadores de mercado.
Kevin McNew, da AgWeb.com, destaca que as previsões de temperatura nos Estados Unidos apontam para pouca umidade nas próximas duas semanas e temperaturas mais frias são esperadas para o Meio-Oeste americano no próximo 5 de setembro.
Oportunidades de chuvas estão limitadas para a região do Delta do Mississipi e para a região do vale do Rio Ohio na previsão para cinco dias.
Ainda de acordo com a AgResource, as exportações de soja estão aquecidas no Brasil, com demanda acelerada nas últimas semanas, principalmente por parte da China.