Associação das processadoras se posiciona contra imposto da soja no Paraguai
O debatido projeto de lei com o qual se pretende aplicar um imposto de 10% sobre as exportações de grãos no Paraguai é uma ameaça para o desenvolvimento agrícola do país e não ajudaria a fomentar a indústria, adverte a associação das produtoras de óleo, a Câmara Paraguaia de Processadores de Oleaginosas e Cereais (Cappro).
A Cappro, presidida por Juan Tizado, ratificou no último sábado (1) que é contra o projeto de lei que busca criar um imposto sob a importação de soja em estado natural.
"Devido à confusão gerada desde que a discussão sobre o projeto foi reaberta, relacionando uma possível vinculação ou interesse da Cappro em relação a esse projeto, a associação reitera seu desacordo perante a medida por considerar que ela representa uma ameaça para o setor produtivo e não ajudaria a fomentar a indústria", disse Sandra Noguera, gerente geral da Cappro.
Noguera enfatizou que o projeto aprovado em 22 de junho não está de acordo com a Cappro - pelo contrário, esta se opõe fortemente a sua implementação. "A agremiação acredita em um sistema impositivo equitativo que promova o desenvolvimento econômico do país e não em um que poderia gerar ainda mais competitividade para os produtos processados, como o óleo e o farelo de soja, que já possuem taxas de importação elevadas nos países de destino", alegou.
Tradução: Izadora Pimenta