Soja: Mercado observa clima nos EUA, espera pelo USDA e opera estável em Chicago nesta 3ª

Publicado em 09/05/2017 08:05

O mercado internacional da soja, no pregão desta terça-feira (9), opera com bastante estabilidade. As cotações da oleaginosa perdiam pouco mais de 0,25 ponto entre os contratos mais negociados e o maio/17, que sai da tela nos próximos dias, trabalhava sem variação. O julho/17 era cotado a US$ 9,64 por bushel, e o novembro/17, referência para a safra americana, valia US$ 9,60. 

Esta é uma semana que deve ser bastante cheia de novas informações, porém, o que se observa agora é entender quais desses novos dados já teriam sido absorvidos pelo mercado e o que poderia motivar um movimento mais intenso dos preços daqui em diante. 

O plantio nos EUA foi atualizado ontem pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e o reporte semanal indicou que, até o último domingo (7), os trabalhos de campo foram concluídos em 14%. O índice ficou abaixo da média, do ano passado e das expectativas do mercado. 

Leia mais:

>> USDA: Plantio de soja e milho nos EUA fica abaixo das expectativas

Com condições climáticas ainda não completamente favoráveis para a evolução da semeadura da safra 2017/18, os traders seguem observando as previsões para as próximas semanas. E para esta semana, uma nova rodada de chuvas é esperada e pode manter lento o ritmo do plantio no Corn Belt. 

À frente, o novo boletim mensal de oferta e demanda que chega nesta quarta (10) segue na mira do mercado, principalmente no que tange às primeiras projeções para a nova safra norte-americana e às exportações da safra 2016/17. Com um total comprometido de quase 57 milhões de toneladas, os traders esperam um aumento da projeção do departamento para as vendas que, atualmente, é de 55,11 milhões. 

Assim, se esperam mudanças ainda entre os estoques norte-americanos a serem reportados amanhã pelo USDA. 

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

>> Soja fecha no vermelho em Chicago, mas preços encontram espaço para altas no Brasil

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Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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