Oeste do Paraná prepara-se para safra recorde
Os dias de sol escaldante, beirando os 35 °C no Oeste do Paraná, nunca foram tão bem-vindos como nos últimos tempos. O clima seco é tudo que as colheitadeiras precisam para funcionar a todo o vapor nos mais de 1 milhão de hectares de soja cultivados na região. Conforme as máquinas avançam, aumenta a confiança do produtor de que, apesar de sustos, a safra 2016/17 será recorde, com 4 milhões de toneladas de oleaginosa, quase 500 mil t a mais que no ciclo anterior.
No entanto, os produtores dizem que só deixarão a cautela de lado quando a soja estiver no armazém e o dinheiro no bolso. Mas se tudo seguir como está, a média de produtividade deve ser ótima: em torno das 66 sacas (sc) por hectare (ha).
“Se fosse pedido, as coisas não teriam sido tão boas como foram aqui para nós nesse ciclo”, diz o engenheiro agrônomo Reinaldo de Oliveira Azevedo, da cooperativa Primato, em Toledo.
Azevedo relata que há produtores colhendo 82 sacas de soja por hectare de média algumas propriedades. “Nós trabalhamos com a projeção de que as lavouras que ainda exigem mais algumas semanas para completarem o ciclo continuarão com o clima que vem se apresentando até agora, de chuvas intercaladas com períodos de sol, o que é excelente também para quem já implantou a nova safra”, prevê.
Segundo ele, a perspectiva é que a região já tenha colhido cerca de 10% da soja.
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