Soja trabalha com estabilidade em Chicago nesta 3ª feira e preços buscam direcionamento

Publicado em 15/11/2016 07:38

Nesta terça-feira, 15 de novembro, os futuros da soja trabalham com estabilidade na Bolsa de Chicago. Após o recuo da sessão anterior, os preços parecem buscar uma acomodação para entender o novo cenário em que estão inseridos, como explicam analistas nacionais e internacionais. Assim, por volta das 11h25 (horário de Brasília), os contratos mais negociados subiam entre 0,25 e 0,75 ponto, com o janeiro/17 cotado a US$ 9,84 por bushel. A exceção era o maio/17, que caía 0,75 ponto para ser cotado a US$ 10,04. 

Ainda de acordo com especialistas internaciois, o comportamento do dólar vem ganhando bastante espaço entre os negócios, uma vez que sua alta frente a algumas moedas, principalmente o real, pressionam as cotações na CBOT, além de trazer oportunidades de vendas para os produtores brasileiros, o que também acaba pesando sobre os preços da oleaginosa norte-americana. 

Segundo Tobin Gorey, do Commonwealth Bank da Australia, em nota, acredita que "o avanço das vendas da safra 2016, agora com cerca de dois terços já plantados, registrou um grande salto na semana passada e chegou a perto de 45%". 

Além do câmbio, o outro direcionador mais importante a partir deste momento para os futuros da soja na Bolsa de Chicago é o desenvolvimento dessa nova safra não só do Brasil, mas da América do Sul. O clima vem sendo acompanhado bem de perto pelos analistas, consultores e traders estrangeiros e seu comportamento poderá trazer especulação e volatilidade. 

Paralelamente, atenção ainda aos rumores da limitação das especulações na China, ao comportamento dos preços dos óleos - outro fator que tem sido importante driver para as cotações nas últimas semanas - e o desenvolvimento da comercialização nos Estados Unidos, com a colheita já concluída por lá. 

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

>> Soja: Com força do dólar, preços sobem no Brasil e estimulam novos negócios nesta 2ª feira

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Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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