Soja: Mercado inicia semana em Chicago operando em campo negativo e abaixo dos US$ 10

Após encerrar a última semana com leves baixas, a soja negociada na Bolsa de Chicago volta a recuar nesta manhã de segunda-feira (14) e, por volta de 7h40 (horário de Brasília), os principais contratos da oleaginosa perdiam entre 2 e 6,75 pontos e todas as primeiras posições já atuavam abaixo dos US$ 10,00 por bushel. 

O mercado de commodities ainda parece se ajustar às últimas informações do mercado financeiro, ao mesmo tempo em que acompanha a conclusão da safra 2016/17 nos Estados Unidos e o seu desenvolvimento na América do Sul. E paralelamente, de acordo com analsitas internacionais, a economia da China também chama bastante atenção neste início de semana. 

"Todas as cabeças se voltaram para a China neste domingo a noite", disse a Benson Quinn Commodities, em nota, na manhã de hoje. Ainda assim, os mercados chineses avançaram e registraram um resultado positivo nesta segunda. Segundo informa a Reuters, o apoio veio do "crescimento do investimento em ativos fixos melhor do que o esperado", no entanto, seus especialistas afirmam ainda que a limitação para o avanço ainda são limitados por uma perspectiva de que o movimento de enfraquecimento de sua moeda - o yuan - continue. 

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Além disso, os futuros do grão são pressionados ainda por um recuo dos futuros do óleo, não só em Chicago mas também nas bolsas asiáticas. Nesta segunda, os óleos de soja e também de palma caíram mais de 2% somente em Dalian, com o mercado corrigindo seus últimos movimentos e devolvendo parte das últimas altas. 

E concluindo o cenário para esta manhã de hoje, há ainda a pressão do dólar sobre as commodities de uma forma geral. Ainda em Chicago, os futuros do trigo, por exemplo, perdiam mais de 4%. Um dólar mais forte, afinal, reduz a competitividade dos produtos negociados nas bolsas norte-americanos e acaba se tornando um limitador para novas altas. 

"A boa demanda deverá continuar a dar suporte aos preços da soja, mas essas oscilações do dólar irá pesar sobre as cotações", informou um consultor do Water Street Group Solutions em uma entrevista ao portal Agrimoney. 

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