Contra a ferrugem, que cresceu 268%, MS inicia dia 15 o vazio sanitário
O número de casos de ferrugem asiática da soja na safra 2015/2016 cresceu 268% em Mato Grosso do Sul em comparação com o ciclo anterior 2014/2015, passando de 19 para 70 registros, segundo dados do Consórcio Antiferrugem, a parceria público-privada de combate a doença, uma das principais a atingir das lavouras da oleaginosa.
Para prevenir e controlar a doença, começa no dia 15 de junho, conforme calendário determinado pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), o período do vazio sanitário da soja em Mato Grosso do Sul.
Por um período de 90 dias os produtores não poderão cultivar o grão no estado e ainda deverão eliminar todas as plantas voluntárias, conhecidas como guaxas ou tigueras, nas propriedades, seja por meio de processos mecânicos ou químicos.
Para Christiano Bortolotto, presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), o vazio sanitário é de fundamental importância. “Ele garante a rentabilidade do produtor, já que diminui a necessidade de utilização de outros métodos de controle de doenças na lavoura. Gastando menos no combate de doenças, há economia direta nos custos de produção do agricultor”, explica.
“Essa e outras doenças causam grandes perdas nas lavouras e enfraquecem a produção, elevando custos e gerando maior impacto ambiental. Portanto, o vazio não pode ser descumprido. O produtor precisa se manter consciente de que esse é o principal mecanismo de combate ao desenvolvimento de ferrugem asiática”, completa.
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