Soja: Com estabilidade na CBOT e alta do dólar, porto de Rio Grande mantém patamar dos R$ 80

Na sessão desta quinta-feira (18), os futuros da soja atuam, novamente, com estabilidade, porém, em campo negativo na Bolsa de Chicago. O mercado opta por uma ligeira realização de lucros depois dos ganhos de ontem e, por volta das 13h (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam pouco mais de 3 pontos entre as posições mais negociadas. Assim, o março/16 era cotado a US$ 8,79 por bushel, e o maio/16 a US$ 8,81. 

O mercado segue travado na CBOT. Com os fundos de investimento evitando participar dos negócios neste momento e com os fundamentos já conhecidos, as cotações seguem exibindo tímidas oscilações e nenhuma definição para novas altas ou baixas, ao menos no curto prazo. 

No Brasil, a estabilidade também pode ser observada nos preços da soja praticados nos portos. Com uma leve alta do dólar, as referências no terminal de Rio Grande permanecem em R$ 81,00 e R$ 83,00 para, respectivamente, o produto disponível e da nova safra, com entrega prevista para junho. 

A moeda norte-americana, por volta das 13h20, subia cerca de 0,65% e valia R$ 4,02. Na máxima da sessão, porém, já chegou aos R$ 4,0305, com os ganhos que voltaram a ser registrados nesta quinta-feira, após o rebaixamento da nota de crédito do Brasil de BB+ para BB pela agência de classificação de risco Standard & Poor's no final da tarde desta quarta (17). 

"O 'downgrade' veio muito perto do fim do pregão, o movimento de ontem foi muito instintivo. Agora, o mercado teve tempo de pensar e pode se ajustar enquanto avalia se o corte estava no preço", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold à agência Reuters.