América do Sul deve ter normas sanitárias conjuntas na sojicultura, dizem especialistas
Especialistas defenderam nesta quinta-feira (25/6) a adoção de medidas sanitárias conjuntas relacionadas à sojicultura no Brasil e países produtores da América do Sul. Foi durante o painel dedicado à discussão do plantio de soja safrinha, no 7º Congresso Brasileiro de Soja, em Florianópolis (SC). Embora reconhecessem problemas para se fiscalizar as normativas, eles avaliaram que um trabalho conjunto de nível internacional é importante para evitar práticas não recomendadas na lavoura e a propagação de pragas e doenças.
“Essas regulamentações terão que trabalhar para fechar a janela de semeadura (de soja safrinha), seja através do aumento do vazio sanitário ou de um calendário de plantio. O vazio sanitário não é 100% eficaz, mas, sem ele, a situação estaria muito pior. Tem que ser discutido não apenas no Brasil, mas também na América do Sul”, disse a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, citando os exemplos de Mato Grosso, em que o vazio foi ampliado, e Goiás, onde o plantio de soja foi restrito ao período de 1º de outubro a 31 de dezembro.
No Brasil, a preocupação com o plantio da segunda safra de soja aumentou nos últimos anos. De acordo com os especialistas, a falta de rotação de culturas favorece o aparecimento de doenças, como a ferrugem asiática, e ajuda a criar resistência, reduzindo a eficiência de defensivos sobre os causadores de problemas para a produção.
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