Soja: Mercado caminha de lado em Chicago e espera início da nova safra dos EUA
Na sessão desta segunda-feira (13), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam com movimentações leves, testando os dois lados da tabela e caminhando de lado. As ligeiras altas ou baixas, no entanto, não passam de 1 ponto entre os principais vencimentos. Assim, por volta de 12h30 (horário de Brasília), as duas primeiras posições perdiam 0,25 ponto, enquanto o agosto operava sem variação e o setembro subia 0,75 ponto.
O mercado, como já sinalizavam analistas e consultores, vem testando o patamar dos US$ 9,50 para as posições mais negociadas e ainda não o rompeu, já que segue esperando, principalmente, pelo início da nova safra norte-americana de grãos. Segundo relatou o site internacional Farm Futures, as chuvas começam a chegar a importantes regiões produtoras e já sinalizam alguma pressão sobre as cotações.
"Os futuros da soja tentam subir um pouco mais nessa segunda-feira, e tanto os contratos da nova safra quanto da velha não ampliam as baixas do ano, embora haja poucas notícias otimistas no mercado hoje", explica Bryce Knorr, do Farm Futures.
Completando o cenário de neutralidade para os negócios neste início de semana, os números dos embarques semanais de soja dos Estados Unidos vieram dentro das expectativas do mercado ao somarem 450 mil toneladas, de acordo com o boletim divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). As projeções dos traders variavam entre 330 mil e 490 mil toneladas.
No Brasil, o dólar tem um dia de valorização frente ao real - subindo quase 1% a R$ 3,11 por volta de 12h50 - e ajuda em uma ligeira recuperação para as cotações da oleaginosa nos portos brasileiros. Em Rio Grande, a soja disponível valia hoje R$ 68,00, enquanto o produto para maio/15 era cotado a R$ 69,00, preços levemente mais altos do que os registrados na última sexta-feira. Em Paranaguá, R$ 67,00 por saca para entrega ainda em abril.