Soja ainda opera em campo negativo na CBOT nesta 3ª; no Brasil, foco no dólar e nos prêmios
Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, na sessão desta terça-feira (7), seguem operando em campo negativo, porém, ampliando ligeiramente suas baixas entre os principais vencimentos. As posições mais negociadas, por volta de 12h50 (horário de Brasília), perdiam pouco mais de 6 pontos.
O mercado, segundo analistas, dá continuidade a seu movimento de realização de lucros, principalmente com os investidores à espera do novo boletim mensal de oferta e demda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga no próximo dia 9 de abril.
Além disso, o mercado aguarda ainda o início efetivo da nova safra norte-americana e o desenvolvimento do clima nos Estados Unidos para direcionar melhor as cotações, uma vez que esse deverá ser, ainda de acordo com analistas, um dos principais, se não o mais importante, fator de estímulo ao mercado de grãos no cenário internacional.
No Brasil, os negócios ainda são pautados pela variação do câmbio e pelos prêmios pagos para a soja brasileira nos portos. Nesta terça-feira, o dólar registra mais uma sessão de volatilidade, porém, iniciou a tarde operando em baixa frente ao real e, por volta das 13h, recuava 0,29% a R$ 3,11.
Paralelamente, ainda indicando a demanda aquecida pelo produto brasileiro, os prêmios para a soja no porto de Paranguá variavam entre 42 e 44 centavos de dólar sobre os valores praticados em Chicago para principais vencimentos de entrega; no terminal de Rio Grande, esses valores passavam de 60 cents para as principais posições.
Assim, a soja para maio/15 valia, em Rio Grande, R$ 71,00 por saca e o produto disponível vinha cotad a R$ 69,90. Em Paranaguá, o preço do produto com entrega em abril/15 o valor, nesta terça-feira, por volta de 12h (Brasília), era de R$ 68,00.