Soja: Paralisação dos caminhoneiros afeta comercialização e colheita
Os trabalhos de campo e a comercialização da soja foram prejudicados em várias regiões brasileiras na semana passada, inclusive para exportação, como consequência da manifestação dos caminhoneiros. Segundo colaboradores do Cepea, parte dos sojicultores, principalmente da região norte de MT, precisou paralisar a colheita devido à falta de caminhão para levar o grão até os armazéns e também por causa da menor disponibilidade de óleo diesel. Com isso, os negócios seguiram limitados, devido às incertezas sobre o mercado e ao cumprimento posterior das entregas.
Além dos problemas logísticos, as fortes precipitações em várias regiões produtoras do Brasil têm deixado sojicultores apreensivos. Em Mato Grosso e Goiás, há temores quanto à qualidade do grão, se passar o período propício para colher. Dessa forma, o Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, que é baseado em negócios realizados na modalidade spot, referentes ao grão depositado no corredor de exportação de Paranaguá, permaneceu estável em relação à sexta-feira anterior, a R$ 65,84/sc de 60 kg no dia 27. A média ponderada da soja no estado do Paraná, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, subiu leve 0,22%, a R$ 61,71/sc na sexta, 27.