Clima favorece safra 2014/15 de soja no Paraná, aponta INTL FCStone

Publicado em 19/02/2015 12:20

O momento de seca mais prolongada no início do plantio de soja na safra 2014/15 no Paraná, segundo maior produtor da oleaginosa do Brasil, atrasou o ciclo em algumas regiões. Predominam microclimas bastante distintos dentro do estado e que são determinantes na produtividade da soja. A análise de risco de produtividade mostrou que o Paraná é um estado mais heterogêneo, possuindo microrregiões em todas as classificações (alto, médio e baixo).

Apesar dos casos pontuais, as condições da safra verificadas no estado apontam para uma produtividade média superior à safra 2014/15, segundo análise técnica e visitas à campo da consultoria INTL FCStone que lança, nesta quinta-feira (19), o relatório ‘Giro da Safra II – Paraná e Mato Grosso do Sul’. ‘A maior parte das microrregiões do estado são de médio risco. Campo Mourão e Goioerê, representantes do Centro Ocidental Paranaense, estão situadas nesta faixa de risco e concentram parte importante da produção do Paraná’, afirma, em relatório. Na última revisão da estimativa de safra da INTL FCStone a produtividade prevista foi de 53 sacas por hectare.

O bom nível de chuvas verificado no Norte Central do estado trouxe boas expectativas de rendimentos aos produtores. Enquanto a média histórica para o período é de 209 mm, em 2015 o volume chegou a 221 mm na mesorregião.

A consultoria ainda avaliou o nível de precipitação em janeiro de 2015 no Mato Grosso do Sul, destacando a mesorregião Sudoeste De Mato Grosso do Sul, onde a seca atingiu especialmente a fase de enchimento de grãos e os produtores relatam problemas na colheita, observando produtividade aquém da esperada. Em Naviraí o plantio de soja iniciou após o dia 20 de outubro de 2014 e o período de estiagem chegou a se prolongar por 35 dias com temperaturas muito elevadas. ‘Na análise das microrregiões, o Mato Grosso do Sul possui 2 delas classificadas como de alto risco, que é justamente onde se concentra grande parte da produção do estado (Dourados, principalmente) e outras 2 estão na faixa de médio risco de quebra de produtividade’, resume a consultoria.

‘Giro da Safra II – Paraná e Mato Grosso do Sul’ é o segundo estudo de uma série de relatórios que trazem classificações de risco criadas pela INTL FCStone a respeito da produtividade de cada microrregião, combinadas a dados climáticos do mês de janeiro de 2015 e às atualizações de acompanhamento de safra em parceria com a Expedição Safra, projeto do Agronegócio Gazeta do Povo.

Tags:

Fonte: INTL FCStone

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Soja fecha no vermelho em Chicago nesta 2ª feira, com pressão ainda vinda dos fundamentos e dólar
Sim! Há demanda para toda a soja que o mundo está produzindo na safra 2024/25
Soja segue operando com estabilidade em Chicago nesta 2ª, mas passa para o campo negativo
Soja/Cepea: Clima favorável reforça perspectiva de maior oferta, e preço cai
Aprosoja MT apresenta sugestões ao Governo de MT para regulamentação da Lei da Moratória da Soja
Soja sobe levemente na Bolsa de Chicago nesta 2ª feira, acompanhando altas entre os derivados
undefined