Em Chicago, grãos seguem focando na seca da América do Sul e fecham em alta
O clima quente e seco que assola o sul do Brasil e a Argentina, além de mais países produtores da América do Sul, ainda é o principal motivo para o avanço das cotações. As chuvas do último final de semana ficaram abaixo das expectativas e não foram suficientes para aliviar a situação das lavouras.
Para os próximos dias, as previsões do tempo indicam mais seca e altas temperaturas, além de poucas chances de tempo úmido e essas são condições que poderiam comprometer, ainda mais, a produtividade dessas plantações.
No cenário externo, fatores também positivo para o mercado de grãos. Nesta segunda-feira, o dólar opera em baixa, aumentando a competitividade das commodities norte-americanas no mercado exportador.
Além disso, as bolsas de valores operam em alta ao redor do mundo e o petróleo também opera em alta nesta segunda-feira, cenário que contribue para o suporte dos preços.
Na soja, na abertura do pregão regular (13h30 horário de Brasília), os principais vencimentos operavam com altas superiores a 27 pontos. Para o milho e o trigo, as altas eram de mais de 8 pontos. Acompanhe o andamento do mercado pelo Notícias Agrícolas.
Os preços mantiveram essa forte alta e fecharam a sessão de hoje com altas de mais de 30 pontos. Os ganhos do milho e do trigo, porém, foram mais tímidos.
Veja como ficaram as cotações no fechamento desta segunda-feira:
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