Produtores rurais repudiam prisão de fazendeiros de Caarapó
Presidentes de sindicatos rurais de oito municípios se reuniram na noite desta terça-feira com mais de 350 produtores em ato contra a prisão dos produtores rurais de Caarapó, após o Supremo Tribunal Federal (STF) revogar a liminar que permitia a eles responder em liberdade as acusações feitas pelo Ministério Público Federal (MPF) após conflito, em agosto do ano passado, em Caarapó. O ato, que aconteceu no auditório do Parque de Exposições João Humberto de Andrade Carvalho, reuniu os presidentes do Sindicato Rural de Dourados, Rio Brilhante, Antônio João, Ponta Porã, Douradina, Ivinhema, além de lideranças da Federação da Agricultura e Pecuária do MS e da Aprosoja MS.
O presidente do Sindicato Rural de Dourados, Lúcio Damália, foi enfático ao afirmar que todo setor está indignado com as prisões dos produtores Nelson F., Jesus C., Virgílio M., Dionei G. e Eduardo T.. "Vivemos um momento delicado, de insegurança jurídica, de violação de direitos, de abuso de autoridade por parte daqueles que deveriam justamente defender o bom emprego da lei", desabafou Damália.
Ele ressaltou que o setor produtivo rural vive um momento de instabilidade no campo, onde, para algumas autoridades, produzir parece ser crime. "Vivemos um momento onde gerar emprego e renda parece ser o errado e onde garantir as riquezas que mantêm essa nação em pé não encontra respaldo nas autoridades constituídas", reclamou. "Em qualquer nação do planeta o produtor rural é tratado com respeito, com admiração e com segurança jurídica, mas a sensação é que no Brasil a lei deixou de servir para todos, para servir de proteção para apenas alguns indivíduos", completou Damália.
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